A vida é um eterno aprendizado e nesse ano, especificamente nessas últimas semanas, percebi que na maior parte do tempo estive em um tribunal. Não para ser o juiz, mas sim para ser o acusado, mas um acusado diferente onde o juiz era você e eu era o meu próprio advogado.
É estranho. Fui acusado de diversos erros e diversos defeitos, meu advogado, tentava por diversas maneiras dizer e argumentar que meus acertos eram bem maiores do que os meus erros, mas o juiz não lhe ouvia, só prestava atenção nos defeitos e nos erros. Então eu fui sentenciado e para mim foi imposto aceitar o fim, caso contrário, sofrer em liberdade, te amando.
Aceitei os fatos, antes da sentença perguntei ao juiz: Não foi você que me disse que deveríamos amar mais os defeitos do que as qualidades? E ele nada dizia, me sentenciava e acima de tudo apontava os meus erros e meus defeitos.
Realmente saí daquele tribunal chateado, no final perguntei se tudo havia acabado e mais uma vez ouvi o silêncio, que tanto me incomoda, mas a partir de hoje não vou mais me submeter ao seu julgamento, ir ao seu tribunal, nunca para ser absolvido, mas sempre para ser julgado e condenado. Tudo bem, eu já sabia do resultado final, você não foi a primeira e nem será a última que irá me julgar, estando eu certo ou errado, sempre olhara a segunda opção e de nada adiantará meus argumentos, minhas explicações, porque você se fechará.
Parei de tentar, eu tentei, errei, acertei, mas posso acertar cinqüenta vezes e se eu errar uma, advinha qual você mais exaltará ? Você já me matou muitas vezes e agora acabou. Não vou fazer o mesmo papel que você, ser juiz, condenar e não ajudar, é fácil demais.
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