Reclamo de algo que parece nunca chegar e quando chega, reclamo que chegou: Férias. As férias chegam e os pensamentos também. Sobra tempo para pensar e falta tempo pra parar.
Consigo parar quando durmo, quando fecho os olhos por estar cansado, cansado de algo que me faz querer mudar. Mudar de postura, mudar de comportamento, mudar a rotina e até mudar de lugar. Nem se quer queria estar aonde estou, queria sair, viajar, te encontrar, de ti cuidar e te amar. Mas não posso, tudo isso é tão difícil, quanto triste.
Triste por simplesmente saber que não posso fazer nada além de descrever a dor que nenhum remédio cura. Triste saber que quem você ama está longe. Triste saber que a amizade que você mais presa está se diluindo. Triste é chorar a luz do luar, querendo soluções sem saber onde encontrar. Triste é te querer perto e você estar a kilômetros de mim. Triste mesmo é querer apagar as lembranças, que geram pensamentos cujo não queria pensar.
A tal síndrome do fim do ano, retrospectivas de trezentos e seiscentas cinco dias, uns bons e outros ruins, trezentos e sessenta cinco cartas, embaralhadas sobre uma mesa quaisquer, cada uma que pego em minha mão, contém uma história, muitas de luta e poucas de glória, sei esperar a hora da tal sonhada vitória.
A guerra parece nunca ter um final feliz, a guerra parece nunca ter um final triste, a guerra, na verdade, nunca parece ter um fim.
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